Em Portugal, em setembro de 2024, no âmbito da atividade imobiliária, é muito importante que a generalidade das pessoas possa ter acesso a boa informação.

Foi anunciado que a meta para a entrega das 26.000 habitações previstas até junho do próximo ano terá de ser revista em enorme baixa. Trata-se de uma realidade que, longe de ser a ideal, era expectável.

Era uma vez um leão bebé, que parecia um “peluche” inofensivo e que ao longo dos anos foi alimentado por aqueles que cuidavam dele.

Depois das críticas sobre o período reduzido para discussão pública, o Governo decidiu alargar o período de consulta pública de grande parte das medidas que fazem parte do pacote “Mais Habitação”. Uma decisão que está alinhada com a importância que o tema requer.

Em termos das expetativas para o desenvolvimento do mercado residencial este ano, o presidente da apemip antecipa a continuidade da boa dinâmica de vendas e um comportamento idêntico dos preços, com estabilidade nos grandes centros urbanos e maior valorização nas coroas circundantes.

O debate em torno da habitação em Portugal tem sido marcado por uma visão polarizadora que carece de maior clareza. Não devemos tratar a questão como um problema transversal a toda a sociedade, porque, simplesmente, não é.